Durante muitos anos a sociedade, principalmente o mundo corporativo, só ficaram focados no QI (Quociente de Inteligência) e a parte emocional acabava sendo suprimida, como se não fosse relevante. O que contava era a capacidade de processamento de informações do ambiente e as magníficas respostas para os assuntos mais diversos, denotando a grande inteligência e perspicácia pelo senso crítico aguçado, pela complexidade de informações contidas, retórica, precisão e velocidade da devolutiva. Uma “mente brilhante” era só o que importava, porque era o critério de excelência.
O tempo foi passando e as pesquisas avançando até que em 1995 o Daniel Goleman, psicólogo e PHD pela universidade de Harvard, publicou o livro Inteligência Emocional (IE), e finalmente as emoções passaram a ser consideradas como algo importante e desejável no mundo corporativo. Embora, muitas vezes seja apenas modismo no círculo empresarial, é utilizado porque reverbera de forma positiva, e não como um elemento fundamental que aglutina pessoas e ideias para elevar uma empresa a um patamar diferenciado.
Muitos departamentos de RH usam a IE na divulgação de vagas de trabalho agregada a criatividade para atrair candidatos para cumprir com os parâmetros da contratação. De toda forma, a empresa contrata um empregado pelas competências que apresenta de acordo com os requisitos do cargo, mas depois será avaliado ou demitido pelos comportamentos demonstrados nas relações com os colegas, chefes e clientes. Muitas corporações, hoje em dia, entendem que necessitam de profissionais que fazem bom uso da comunicação interpessoal, que se relacionam adequadamente, que tem autocontrole emocional e são menos impulsivos, para não comprometer o clima organizacional e muito menos o alcance das metas.
As famílias sofreram, e sofrem, com o império do QI porque fazem de tudo para que seus filhos sejam os melhores, os mais inteligentes, e poucos se preocupam se são felizes de verdade. Também, muitos pais não procuram saber quais as reais aptidões destas crianças e não os valorizam por seus pontos fortes, tudo aquilo que fazem de bom naturalmente. E ficam focadas em resolver os pontos fracos.
É notório que QI embute a capacidade intelectual e de raciocínio, sendo de grande valor. O conhecimento técnico é fundamental sobre as questões relacionadas ao saber fazer as coisas certas, dentro dos conceitos atuais de exigência tecnológica, formação acadêmica condizente com o cargo ou atividade a executar. Jamais desmerecer o QI, mas lembrando que o conjunto das aptidões humanas vão muito além disso!
A questão é um olhar focado na IE como um elemento essencial para contratar, promover ou desenvolver talentos, porque as pessoa com alto nível de IE tendem a ser mais assertivas e equilibradas nas decisões. São mais resilientes, adaptáveis, aprendem com maior rapidez e tem muito maior potencial de liderança.
Não se trata de discutir a importância maior de QI ou de IE, trata-se proporcionar a união das capacidades racionais e técnicas com habilidades emocionais para produzir resultados individuais e coletivos mais duradouros, através da comunicação mais respeitosa e afetiva, compreender as limitações e potencialidades de cada indivíduo.
A dificuldade está no entendimento de que a IE é uma processo que ocorre de dentro para fora do indivíduo, e para que seja atingido é fundamental que saia do campo da vontade e seja algo concreto, que é percebido através dos relacionamentos sociais e atitudes e comportamentos. Deve ser aplicado no trabalho e com a família, no lar, com amigos ou seja é uma mudança profunda. Que somente é possível através do autoconhecimento.
A técnica que oferece o maior aprofundamento na compreensão de atitudes e comportamentos, através do autoconhecimento é o Coaching. Porque além possibilitar este mergulho na intimidade, faz a pessoa refletir sobre as crenças limitantes que impedem de avançar e tem potencial transformador de grandes proporções individuais, com muito respeito pelas crenças e valores de cada pessoa.
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Airton Zanetti.
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